quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O que passou pela minha cabeceira

Fiquei com preguiça de gravar vídeo dessa vez, mas não pode faltar uma retrospectiva de toda a literatura que rolou no meu ano. Então vou recorrer ao clássico meme que a Tary inventou no fim de 2010 e que é sempre uma mão na roda na hora de fazer esse balanço na estante!

Os livros que li em 2013

A vida como ela é; Quem é você, Alasca?; Fiquei com seu número; A última carta de amor; Questões do coração; 1984; O sol é para todos; Clarice na cabeceira (jornalismo); O teorema Katherine; Extraordinário; O lado bom da vida; The Bell Jar; Anna e o beijo francês; Lola e o garoto da casa ao lado; A lista negra; O apanhador no campo de centeio; The wonderful wizard of Oz; Olhai os lírios do campo; Meio intelectual, meio de esquerda; Morte Súbita; O Grande Gatsby; Como eu era antes de você; Técnica para o ator; Marina; O diário de Anne Frank; Toda Poesia; Ficando longe do fato de já estar meio que longe de tudo; O Segredo de Emma Corrigan; Coisas que ninguém sabe; O oceano no fim do caminho; Turma da Mônica Laços; O Azarão; Alta fidelidade; Cidades de papel; Extremamente alto e incrivelmente perto; Os contos de Beedle, o bardo; Quadribol através dos séculos; Risíveis amores; Flores raras e banalíssimas; O silêncio das montanhas; Esperando por você; Conte sua história de São Paulo; Todo dia; Nu, de botas; Nada; Marilyn; O beijo das sombras; Branca como o leite, vermelha como o sangue; O Chamado do Cuco; A teoria de tudo; A lua de mel; Deixe a neve cair; Álbum de Casamento.

O melhor casal literário

Margherita e Giulio, de Coisas que Ninguém sabe.  A ousadia e a pureza que caminham lado a lado no romance desses adolescentes em meio à literatura impecável de Alessandro D’Avenia me deixaram encantada.

Virei a noite lendo

Todo dia, do David Levithan. Extremamente polêmico, esse foi um livro que eu terminei sem fazer ideia do que tinha achado. Demorei a estrelá-lo no skoob e no fim das contas dei 4 estrelas. Digo que gosto bastante, mas sua fragilidade é clara em alguns aspectos. Mesmo terminando-o sem ter ideia se tinha amado ou se ele iria me passar batido, li em menos de 24h porque não conseguia fechar.

Soco no estômago

1984, de George Orwell. Uma pendência literária das antigas que eu finalmente quitei em 2013. Não foi a maravilha de narrativa que eu esperava, mas isso é questão de gosto e obviamente não tira os louros da obra. Achei que fica morno durante muito tempo, muito provavelmente poderia ser um livro menor. Mas a última página, certamente, que me pegou desprevenidíssima, vale pelo livro inteiro e me deixou com um respeito eterno pelo autor e com o estômago embrulhado.
Menção honrosa para Nada, de Jane Teller, que não me causou exatamente um soco no estômago, mas me trouxe reações físicas. Eu suei frio e fiquei com ânsia enquanto lia.

O livro mais triste que li

Pensei em 4 livros para essa categoria, mas acho que fico com Marina, de Carlos Ruiz Zafón, que envolve toda uma fantasia misteriosa te distanciando da parte mais emocional e pesada da história que surge como um rompante nas últimas páginas e, mais uma vez, me pegou desprevenida e me fez encher o olho de água dentro do ônibus.
Menção honrosa para O diário de Anne Frank, because of the reason, O silêncio das Montanhas e quem já leu Khaled Hosseini vai me entender e Como eu era antes de você cuja autora ganhou meu respeito pela coragem que teve.

A maior decepção do ano

Flores raras e banalíssimas, de Carmem L. Oliveira, em cujas páginas foi baseado o filme Flores Raras, que fala da história de amor de Lota de Macedo Soares e Elizabeth Bishop. Para falar a verdade eu nem sabia da existência do livro, mas achei o filme tão bom que fui seca até a livraria e… cai do cavalo. Em uma das raras vezes em que o  filme é muito melhor que o livro, Carmem me enfiou pela guela uma narrativa lenta e chata, chata, chata, que não ia para frente e atrasou toda a minha vida, porque eu não consigo abandonar livro, mas também não conseguia ler essa íngua. Ruim, gente. Ruim.

O mais chato

Então, né. Acho que o tópico anterior diz tudo, mas como não quero repetir e tenho outra chatice na manga, vou de Marilyn, do Norman Meiller. A maioria das pessoas amou, mas eu achei um saco. Já li outra biografia da Marilyn que amei, mas essa não desceu. Demorei horrores também, chegava ao ponto de me forçar a sentar para ler, para ver se acabava aquilo logo e me lia livre. Norman é pretensioso, metido, acha que sabe tudo sobre a vida de qualquer pessoa, e palpita muito além da cota permitida. Comprei esse livro porque amei a capa e concluí que ele realmente funciona brilhantemente como objeto de ornamentação.

Quase morri de tanto rir

Vou dar esse troféu para a autora ao invés de dar para o livro, porque O Segredo de Emma Corrigan e Fiquei com seu número são pau a pau nas gargalhadas e me fizeram rir alto dentro de sala de aula, clandestinamente, enquanto o professor falava. É bom, gente. Sophie Kinsella chega a ser genial de tão engraçada. E a moça tem doutorado em narrar situações de vergonha alheia, porque ela mete as personagens em cada enrascada que me deixaram com a bochecha vermelha só de ler.
Menção honrosa para Antônio Prata, que me fez rir alto com suas memórias de infância brilhantemente contadas em Nu, de Botas.

Aventura, fantasia ou infanto-juvenil

The Wonderful Wizard of Oz, que eu nem pensava em comprar, mas que achei na versão original por 10 reais, em uma edição tão lindinha que dava vontade comer o livro. Obviamente já conhecia a história de outros natais, mas ler foi encantador e Now I know I have a heart, because it’s broken define.

Bate bola de personagens

Personagem masculino apaixonante: Leonardo, de Branca como o leite, vermelha como o sangue. Ingênuo e intenso como só um adolescente consegue ser, aprende lentamente o que é amadurecer, o que é amor, e que tudo o que a gente faz na vida tem uma consequência.
Personagem feminina admirável: Louisa Clark, de Como eu era antes de você, que me encanta pela coragem e pelo entusiasmo que aprende a ter em relação à vida para conseguir convencer outra pessoa de que viver é a melhor opção.
Personagem mais chato: Margot, de Cidades de Papel. Nem sei se chata seria o adjetivo correto. Acho que egoísta lhe cabe melhor. Terminei o livro odiando Margot, mas um dia tive uma epifania e entendi tudo o que ela pensava. Mesmo assim, se mandar do mundo e deixar todo mundo preocupado só para não ter que aturar a própria hipocrisia na frente do espelho é uma atitude que eu nunca vou perdoar. Se equipara a ela a chatice de A., de Todo dia, que força completamente o julgamento da suposta hipocrisia alheia.
Personagem mais legal: O grupo de amigos de Cidades de Papel, de John Green, que se une numa road trip deliciosamente narrada pelo autor. Eles são tão divertidos indo atrás da Margot que faz até a fuga dela valer um pouco a pena.
Personagem mais perturbador: O grupo de amigos surtados de Nada, de Jane Teller. Completamente transtornados e perturbadores. Só de lembrar meu estômago embrulha.
Personagem que mais me identifiquei: Poppy, de Fiquei com seu número. Não porque tenho um namorado gostoso, nem porque fugi vestida de noiva para trocá-lo por um namorado melhor ainda, e sim porque ela é um ser humano completamente desastrado, atrapalhado e despirocado e quem me conhece sabe que EU.

O melhor livro do ano

Mas assim, sem a menor sombra de dúvida, o troféu de melhor livro do ano e, quiçá, melhor livro que eu já li na minha vida vai para o italiano Alessandro D’Avenia e seu brilhante Coisas que ninguém sabe. Só de pensar no nome desse livro o meu olho enche de água. Meu coração nunca mais será o mesmo depois dele.

14 comentários:

  1. Como eu já lhe disse, já me inspirei em várias leituras suas. O único livro em comum com você foi Nu, de Botas do Antonio Prata, que amei, amei!

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  2. Ai Analu, que delícia atua lista. Todo ano repito esse meme da Tary, esse ano não foi diferente (mas também, sempre acrescento novas perguntinhas).
    Nada foi um livro que me marcou muito esse ano. Dá muita agonia ler aquele enredo que sai da inocência e ultrapassa o macabro. É quase assustador. Daria um bom filme.
    Tenho aqui o Coisas que ninguém Sabe, acho que consigo lê-lo esse ano. Estou ansiosa pelo Todo Dia, mas por enquanto leio a parceria do David com o John Green, em Will e Will.
    Beijão.
    Feliz 2014.

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  3. Ola.
    Adorei a ideia de uma retrospectiva literal.
    Olhando tua lista, tivemos alguns livros em comum esse ano.
    E igual intensidade nao simpatizei com Margot.
    Não sei exatamente o que mas vi algumas semelhanças entre margot e Alasca. Acho que o egoismo em diferentes graus. Bom, adorei o balanco.
    bjos

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  4. Amiga, adorei que esse ano lemos várias coisas juntas porque assim posso palpitar bastante sobre suas escolhas, hahaha.
    Sabe, não me odeie, mas algo (Tarine) me diz que eu não vou gostar de "Coisas que ninguém sabe", por isso estou adiando. É tão ruim não gostar de um livro da Máfia! hahaha O mesmo acontece com "Como eu era...", mas ele tenho mais vontade de encarar logo porque tenho com ele o mesmo receio que tinha com Extraordinário, e esse eu amei TANTO que estou proibida de ter esse tipo de preconceito.
    Marilyn não se encaixou em nenhuma categoria da minha retrospectiva, mas quero um dia escrever um post inteiro sobre ele. Eu não achei chato, mas achei difícil. O tom pretensioso do Norman Mailer me incomodou muito também, mas achei alguns insights dele tão bem sacados que não consegui implicar tanto. E também adoro a proposta do livro, acho até que ele foi muito humilde - apesar de passar o livro inteiro contando papo. Enfim.
    Outra grande questão do meu ano que ficou de fora do meu texto foi Todo Dia. Acabei dando três estrelinhas, porque eu gostei dele de uma forma abstrata, sabe? Amei a proposta e amei várias IDEIAS que o autor trouxe pro livro, mas não sei se a execução me convenceu. Mas, como você, também não consegui largar o livro. E realmente A. e Rhiannon são fortes candidatos ao troféu casal pé no saco e coerência sdds.
    Polêmica da Margo: já disse e repito, concordo com o egoísmo, mas não consigo achar ela hipócrita.
    Sobre os livros engraçados: quero muito Sophie Kinsella na minha vida, não vejo a hora de ler Emma Corrigan, porque amei Fiquei Com Seu Número NUM GRAU, que olha. E 01 coisa: SDDS ABANDONAR UM NAMORADO GOSTOSO POR OUTRO MAIS GOSTOSO AINDA, VESTIDA DE NOIVA AINDA POR CIMA!

    Senti falta de vários livros que você leu e que são queridíssimos meus e que nem foram comentados, tipo Bell Jar, Gatsby, Apanhador e Alta Fidelidade. Chatielly.
    E como assim você não se apaixonou pelos personagens masculinos da Stephanie Perkins??? Ano passado não fiz essa lista, mas St. Clair definitivamente seria o meu.

    Bom ano de leituras, amiga, embora desejar isso pra você é pleonasmo, hehe
    <3
    beijos

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  5. Adorei sua retrospectiva literária!Queria perguntar se eu poderia fazer uma igual?
    Beijos,Mariana.

    http://almanaquedeoutono.blogspot.com.br/

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  6. Adorei a sua retrospectiva literária! :D
    Dos que vc leu, já li Extraordinário, Nu, de botas, O apanhador no campo de centeio e o Grande Gatsby <3
    Gostei muito de todos eles! :D

    Um beijo e feliz 2014,

    http://algumasobservacoes.blogspot.com.br/
    http://escritoshumanos.blogspot.com.br/
    http://nossocdl.blogspot.com/

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  7. Coisas que ninguém sabe <3 <3 <3
    E agora que eu vi que pulei a categoria "personagem que mais me identifiquei" quando fiz o meu vídeo HAHAHAHA Que bom, porque eu jamais conseguiria encontrar um!
    Abraços!

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  8. Margherita e Giulio são fofos demais mesmo. Fiquei tão apaixonada por esse menino, que nossa. É um livro que sempre vou guardar com carinho, principalmente o epílogo quebrador de corações, apesar de não ter amado tão ferozmente quanto você. E sei que você me ama ainda mais pela indicação =P Esse livro é mesmo a sua cara, recheado de quotes lindas.

    Todo Dia é mesmo altamente devorável e, apesar das ressalvas, eu realmente adorei ler esse livro.

    Aqueles garotos de Nada me deram uma surra, não foi só soco no estômago, não. Muito perturbadores, louquinhos de pedra e causadores de muita reflexão.

    Ai, quero demais esse livro do Sophie! Essa mulher foi uma das minhas descobertas do ano. Que escrita deliciosa! Além de engraçada, super envolvente. E você é a Poppy mais linda de todas, hahaha!

    OZ <3 <3 <3 Preciso rever o filme <3 <3 <3 3 reler o livro. Queria fazer isso esse ano, aliás.

    Huuuuuuuuuuuuuuuum, e esse Leonardo apaixonante aí? Fiquei com vontade de conhecer por motivos ÓBVIOS #internas #aiquevergonhademim

    Lou é tão maravilhosa que nem sei. Amo o fato dela ser tão comum e ao mesmo tempo tão especial. E, meu Deus, como amo esse livro.

    Amiga, bichamos muito nas leituras desse ano, né? Mesmo sem combinar! E até na quantidade parecida. Amo falar de livros com você, apesar da gente barraquear de levinho às vezes <3 E amo você, claro!

    P.S: Não ligo de você ter ignorado o Cricket lindo da minha vida porque ele é meu mesmo AHAHAHAHHAAHAHAHA

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  9. Li pouquissimo em 2013 e desses da tua lista posso comentar de fato sobre A última carta de amor que achei fofinho e O Mágico de OZ que é, tipos, um dos amores da minha vida pra sempre. A tua já é a segunda RL que vejo/leio que fala mal dessa Margot. Essa mulher deve ser um saco hein? hahaha pensando seriamente se terei saco de ler Paper Towns.
    Beijão, linda!

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  10. Tinha esquecido que você leu Apanhador esse ano. Te perguntei sobre? Tô esquecidinha demais.
    Coisas que ninguém sabe estou só esperando pra ler. Perdi um pouco o medo, acho que vou gostar bastante.
    Todo dia foi talvez a maior dúvida do ano. Também acho que as fragilidades tão bem evidentes, mas a ideia é tão boa que não tem como não gostar!
    O final de 1984 é tão perturbador! Dá uma agonia quase física mesmo. Quero reler em breve.
    EU QUERO TANTO LER NADA, SOCORRO!!!
    Não sabia que Marina era triste. Temerosa de ler agora, li tanta coisa triste ano passado. :(
    "Essa íngua". Amo você um tanto.
    Objeto de ornamentação HAHAHAHAHAHAHAHAHA
    Sdds Sophie Kinsella! SDDS RIR ATÉ CAIR DA CADEIRA!
    Wizard of Oz <33333
    Me sinto meio mal, porque não achei a Lou de Como eu era antes de você essas coca-colas todas. Não como pessoa, porque ela era bem legal, mas como personagem.
    Margo é chatíssima mesmo. Aliás, o livro é bom porque ela é chata, mas isso não anula o fato de que não dá pra suportar essa menina.
    Do A eu gostei. :(
    Cada vez querendo mais ler Alessandro D'Avenia pra conferir o que vocês tanto falam!
    Beijo e saudade <3

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  11. Poxa, Analu.. Tô em falta contigo! Contigo e com todos os outros Blogs do mundo!

    Minha vida deu uma virada de cabeça, sabe? Mas espero poder voltar logo a vasculhar sua mente através do que você escreve!

    Adorei o tamplate novo, viu?

    Bjins =*

    gotadenanquim.com/

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  12. Amiga, vou começar com sinceridades: tava evitando vir aqui por motivos de Coisas que ninguém sabe :/ eu sei que você amou e amou esse livro, mas eu abandonei com 30 páginas lidas. Ainda não tenho um veredito, óbvio; na verdade, acho que não peguei no meu melhor momento e pretendo retomar a leitura. Mas, por enquanto, o feeling não bateu :/
    Dito isso, podemos superar e seguir em frente:
    - não virei a noite lendo Todo dia, mas foi quase isso. Também dormi bem tarde por causa dele e só dei 3 estrelas, mas fiquei com a mesma sensação, sem saber se amei ou se passou batido - acho que foi o meio-termo, na verdade, por isso as 3 estrelas.
    - tou pra ler 1984 há mil anos, gente, mas confesso que você me deixou com mais vontade de ler Nada!
    - meu Deus, Marina foi o teu livro mais triste do ano? Tenho há séculos e nunca li, então depois dessa vou escolher com cuidado o momento
    - amiga, eu tava tão doida pra ler Flores raras e banalíssimas! Meu Deus, você tá super me broxando com um monte de livros hahahaha gostei tanto da história do filme que achei que o livro ia ser super, mas não, como assim, cara?
    - eu também queria Marilyn, mas depois dessa, sem condições :/ passei dias vendo você falar mal desse livro, não tem como ele ser algo que preste.
    - Sophie Kinsella só está no meu skoob por sua causa, visse? Ainda não li, mas aposto que também vou morrer de rir!
    - também admiro muito a Lou, amiga, super também acho que ela tem um poder de convencimento que não existe. Também concordo contigo em personagem mais chato (não tive essa sua epifania ainda, então morra, Margot) e em personagem mais legal (melhor road trip em eras <3).
    - e não comento seu melhor livro do ano, pq né.
    Beijo, amiga <3

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  13. Minha amiga querida acabei de chegar, que absurdo, a sua retrospectiva foi a primeira que li mas só estou comentando agora. Shame on Me!
    Eu fico mais tranquila quando vejo você falando de livros porque de alguma forma nossas leituras se assemelham o que não ocorre com as outras, então não me sinto tão sem alma gêmea (até literária!) neste mundo. Rs
    Todo Dia eu perdi totalmente a vontade de ler depois de tudo o que vocês falaram, foi muita mistura de amor e ódio e acabei sem amor por ele. Acabamos escolhendo os mesmos tristes em 2013 e Como Eu Era Antes de Você é muito amor, sou apaixonada pela Lou e pelo casal lindo que os dois acabam formando.
    Lembro tanto de você falando que estava praticamente se forçando a ler Marilyn que peguei raiva do livro sem nunca ter lido. Margot é a personagem mais detestável de 2013 (briga feia com o Holden do Apanhador de Centeio, pra mim). E como assim você chorou em Marina? Eu lembro de ter tido mil sensações mas nunca de ter chorado. Acho que não lembro mais nada desse livro.
    Seu amor por Coisas Que Ninguém Sabe foi tão contagiante que hoje troquei meu livro repetido por ele, simplesmente abandonando todas as minhas decisões anteriores de ler Clarissa ou o segundo livro dos Bridgertons! Esse é seu poder sobre mim.

    Love!

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  14. Nalu, você falou do Leo! O Leo, cara! O LEO! <3 <3 Muito amor por ele.

    Tive a mesma sensação que você lendo Marina, lá em 2012. Tô lendo outro do Zafón, mas confesso que depois de Marina muito dificilmente algo dele vai me prender tanto e me dar tantos tapas na cara.

    Reli 1984 esse ano também e é incrível como eu apago coisas drásticas da memória, porque tive a mesma reação lendo o final nas duas vezes em que li, mas tenho uma visão um pouco mais otimista do resto do livro.

    Outro comentário que eu preciso fazer: preciso dessa epifania pra entender Margot, porque até hoje, só de pensar nela, tenho crises alérgicas de raiva de tamanho egoísmo. Não sei lidar, nem sei se vou aprender a lidar.

    <3

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